Químicos da CUT querem campanha unificada em São Paulo

Categoria busca discussão entre sindicatos ligados à CUT, Força e Conlutas

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Categoria busca discussão entre sindicatos ligados à CUT, Força e Conlutas Por Redação Com data-base em 1º de novembro, a categoria química do estado de São Paulo começa a discutir sua pauta de reivindicações e estratégias de luta da próxima campanha salarial. A campanha será coordenada pela recém fundada Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo (Fetquim-CUT), que reúne as cinco maiores entidades representando 70% de todos os trabalhadores do ramo. Para Geraldo Melhorine Filho, coordenador político da Fetquim, a unificação é um passo importante para a categoria. "Por mais que haja questões específicas de cada região, o dissídio é um momento do trabalhador, e queremos chamar a atenção de todo país para a necessidade de união", sustenta, em entrevista à Fórum. Químicos de São Paulo, do ABC, Osasco, Campinas e Vinhedo reúnem-se nesta sexta-feira, 17, para discutir as pautas e estratégias da campanha. As principais demandas são reajuste salarial, fim das horas-extras, redução da jornada de trabalho e o fim do assédio moral, além de segurança e saúde e o combate à terceirização. "Não há muitas divergências", aposta. A Fetquim inclui sindicatos filiados à Conlutas e à CUT. O desafio, segundo Melhorine, será a aproximação com a Força Sindical. Melhorine acredita que, por mais que haja divergências, há muito mais possibilidades de conquistas mais com a união. O objetivo da entidade é iniciar as negociações com o setor patronal no início de setembro.