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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) foi criada na tarde desta quinta-feira (19), em um congresso com cerca de 2.500 sindicalistas, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo . A nova entidade é fruto da unificação de três centrais sindicais brasileiras ? a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), a Central Autônoma de Trabalhadores (CAT) e Social Democracia Sindical (SDS).
Por Redação
Com a fusão, o número de centrais no país passa de oito para seis. A UGT calcula que poderá representar cerca de 8 milhões de trabalhadores. Trata-se da terceira maior central do país, atrás apenas da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical.
Um grupo dissidente da Força, liderada pelo presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, vai participar da UGT. Seu nome será homologado como presidente da nova central, que terá oito cargos de vice-presidente e nove secretarias. Patah afirma que a UGT contará entre 700 e mil entidades filiadas até o fim do ano. Hoje, SDS, CGT e CAT somam, oficialmente, 361.
Além das centrais que se fundiram, a UGT reúne mais três confederações nacionais e dois deputados. A Associação Nacional das Famílias dos Trabalhadores no Exterior (Anfate), fundada recentemente e presidida por Roberto Toyokatsu Akiyama, é outra força que deve filiar à central.