Desde que Rachel Sheherazade se tornou participante de ‘A Fazenda’, a jornalista vem surpreendendo a todos. No último dia 24 (domingo), ela trouxe revelações sobre seu passado no SBT. Atualmente, ela é colunista na IstoÉ e a sua longa carreira na TV é marcada por várias polêmicas.
Nascida em João Pessoa, na Paraíba, a apresentadora completou 50 anos este mês, no dia 5 de setembro. Ela ficou nacionalmente conhecida pelo seu trabalho como âncora no telejornal “SBT Brasil”, transmitido pelo SBT. Enquanto apresentava o programa, a jornalista expressava opiniões pessoais, além de adotar posturas contundentes e gerar controvérsias.
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Sheherazade foi demitida do SBT em 2020, pouco após criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro no telejornal. Na época, a apresentadora entrou com um processo contra a emissora por fraude, assédio e censura, pedindo R$ 20 milhões em danos. Além disso, ela afirmou que sua contratação como pessoa jurídica passava por cima da legislação trabalhista, previdenciária e fiscal, trabalhando regularmente com plantões e horas extras.
Criticou o Carnaval de 2011, na TV Tambaú
A carreira de Sheherazade se iniciou na TV Tambaú, da Paraíba, e por lá também teve sua primeira polêmica ao comentar sobre o Carnaval de 2011. Em uma de suas falas, ela disse que o Carnaval é “negócio de ricos” e não uma festa popular ao criticar o investimento de dinheiro público na celebração, onde fez um comentário classista durante a programação, dizendo que o dinheiro público não deveria ser usado para “garantir o circo à população miserável”. Curiosamente, logo após esse episódio, a jornalista havia sido contratada pelo SBT.
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Defendeu “justiceiros”
Rachel se manifestou a favor de “justiceiros” que atacaram um adolescente a pauladas e o acorrentaram a um poste com um cadeado de bicicleta em 2014. "O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite. Aos defensores dos Direitos Humanos que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido!", disse ela no SBT Brasil. Após isso, a emissora decidiu cortar os comentários da jornalista durante a transmissão ao vivo também por ter sido processada pelo Ministério Público Federal.
Rachel Sheherazade X Silvio Santos
Rachel também já foi repreendida por Silvio Santos em uma transmissão ao vivo. Durante o Troféu Imprensa em 2017, o apresentador afirmou que não contratou Sheherazade para expressar opiniões políticas. Ela, por sua vez, rebateu, afirmando que foi contratada justamente para dar sua opinião. Em outra resposta, ele diz: "Não, eu te chamei para você continuar com sua beleza, com a sua voz. Te chamei para ler as notícias, e não para dar sua opinião. Se quiser falar sobre política, compre uma estação de TV e faça por sua própria conta".
Já foi a favor e depois contra Bolsonaro
A jornalista tem um histórico de defesas e também críticas a Jair Bolsonaro. Em 2014, ela argumentou que “feministas” estavam tentando “distorcer as palavras” e “manchar a reputação” do político depois que ele disse que “não estupraria” a deputada Maria do Rosário porque ela “não merecia”. No entanto, em 2018, ela mudou de posição e aderiu à campanha “Ele Não”, que criticava as atitudes do então candidato à presidência na época.
Recebeu ameaças de Luciano Hang
A loja da Havan que patrocinava a programação do SBT é liderada por Luciano Hang, que já se incomodou com Sheherazade, chegando a sugerir a Silvio Santos que a demitisse após a emissora realizar cortes em sua equipe de jornalistas. Ele argumentou que o jornalismo estava sendo “contaminado por ideologias comunistas”. Ainda âncora do SBT, Rachel acusou Hang de chantagear o canal e pedir sua demissão. O empresário negou ter “pedido a cabeça de Rachel” e disse que ela tinha que trabalhar em Cuba: “Você poderia trabalhar na TV estatal cubana Cubavisión, um lugar excelente para quem pensa como você”. O cenário se agravou, segundo ela, pois "só tinha patrocínio dele. E ele pediu."