POLÊMICA

Mara Maravilha sugere que Xuxa, Eliana e Angélica são racistas com fala problemática

A apresentadora comentou que se sentia excluída do "clube das loiras"

Mara Maravilha afirma que não se importa em ser excluída do trio das apresentadoras.Créditos: Reprodução
Escrito en MÍDIA el

A cantora Mara Maravilha comentou sobre sua exclusão no grupo de mensagens formado por Xuxa, Angélica e Eliana. A apresentadora alega não querer fazer parte do grupo, uma vez que “respeita a etnia e diferença social das pessoas”. A alegação sugere que as três artistas tenham agido de forma racista

Mara Maravilha questiona sobre o “clube das garotas loiras”, formado por Xuxa, Angélica e Eliana, ao comentar que “se sentir excluída por elas, que são loirinhas, não é o mesmo que sofrer racismo?”

A rivalidade entre as apresentadoras teve início em 2020, quando Angélica informou Sabrina Sato sobre a existência de um grupo de WhatsApp entre ela, Eliana e Xuxa. Após expor o fato, Sabrina Sato interrompeu Angélica mencionando que Mara Maravilha também gostaria de participar. 

A resposta de Angélica foi de que ela não era muito íntima de Mara e que as outras integrantes do grupo não possuíam laços muito próximos, mas que se ela fosse participar, elas precisariam conversar. A fala de Angélica não foi muito bem aceita por Mara, que retrucou que ela não poderia falar pelas outras apresentadoras, as quais possuíam “boas histórias” e amizade com elas. 

Mara Maravilha afirma que tem tanto sucesso quanto as outras artistas e que não se importa de não fazer parte do trio, em entrevista ao SBT.

"Minha carreira foi pautada com o meu talento, com as minhas conquistas aqui no SBT, na Record, no exterior e com os milhões de discos que alcancei", disse.


Por fim, Mara concluiu falando que “também já teve eventos com milhões de pessoas, mesmo sendo assim, morena. E se fosse preta, entendeu? Resumindo, nunca pedi para fazer parte de grupo". Vale ressaltar que Mara Maravilha é identificada como uma pessoa branca, apenas com os cabelos escuros e, portanto, sua fala não teve teor de empoderamento racial, podendo ser interpretada como o oposto. 

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