O último pronunciamento de Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (30) antes de fugir para os Estados Unidos causou revolta entre seus apoiadores. Ao contrário do que esperavam os fanáticos radicais, o já ex-presidente caiu no choro, reconheceu indiretamente a derrota para o presidente eleito Lula (PT) e abortou o esperado golpe, afirmando que "o mundo não vai acabar" após o dia 1º de janeiro, data em que está marcada a posse do novo mandatário.
Entre aqueles que se decepcionaram com o discurso, estão subcelebridades bolsonaristas, que usaram o espaço de comentários da transmissão ao vivo para expressar decepção. Há ainda, entre essas "personalidades", aquelas que não se furtaram a defender teses golpistas.
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O ex-lutador de MMA Wanderlei Silva, por exemplo, escreveu: "Não acredito que estamos a (sic) 2 meses na frente dos quartéis e não vai falar nada sobre a fraude".
"Se não vai fazer nada pq não disse isso logo após as eleições?", prosseguiu o lutador aposentado.
A ex-modelo Karina Bachhi também se manifestou de maneira indignada e invocou tese golpista. Ex-capa da revista adulta Playboy e que se converteu à religião evangélica, ela perguntou se Bolsonaro não vai utilizar o artigo 142 da Constituição, que de maneira equivocada é utilizado por bolsonaristas para pedir uma invervenção militar.
O ex-BBB Yuri Fernandes foi direto: "Não arrega não porra!"
A "influenciadora" Milla Gomes, por sua vez, se mostrou incrédula e endossou teses mentirosas sobre fraude nas urnas.
Já o cantor Maurício Mattar procurou tranquilizar os radicais e passar uma mensagem de "esperança" para os fanáticos que não aceitam a derrota eleitoral e o início do novo governo democraticamente eleito.