"TCHAU, QUERIDO"

Casagrande destrói Bolsonaro: "mimado" vai fugir por "birra e vergonha"

Casão ainda fala de um "convite irrecusável" que Bolsonaro deve receber ao deixar a Presidência.

Walter Casagrande Júnior.Créditos: Instagram
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Em duro artigo em seu blog no portal Uol, o comentarista esportivo e ex-jogador Walter Casagrande Jr. deu um irônico "tchau, querido" e destruiu o "mimado" Jair Bolsonaro (PL), que deve deixar o Brasil rumo aos EUA antes da posse de Lula (PT) na presidência.

"Uma das coisas mais claras na personalidade de Bolsonaro, além da maldade, perversidade, covardia, ignorância, é a infantilidade. É um presidente "mimado" que, por birra e vergonha, irá fugir para perto de seu "parça" com características semelhantes, Donald Trump", escreve Casagrande.

Bolsonaro, no entanto, teria desistido de passar a virada do ano na festa organizada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em sua mansão em Mar-a-Lago. Bolsonaro busca um outro resort de luxo, onde possa ficar mais distante de brasileiros e da mídia.

Casagrande ainda compara Bolsonaro a uma criança que "faz biquinho" ou "se for o dono da bola e está perdendo a partida, pega a bola e leva embora".

"Ele fez de tudo para evitar a derrota, não só porque queria criar a sua ditadura no país, mas também porque é um péssimo perdedor", diz o comentarista ao lembrar os "esquemas sujos" durante a eleição, como a tentativa da Polícia Rodoviária Federal, a mando de Bolsonaro, de impedir eleitores do Nordeste a chegarem até às sessões eleitorais.

Casagrande ainda cita os "chiliques" de Bolsonaro com "as críticas justas que recebia".

"Pois bem, a fuga para os Estados Unidos mostra que a sua covardia se apresenta de diversas maneiras, não só fazendo o mal para os outros", afirma.

O ex-jogador diz ainda que "dia 1º de janeiro de 2023 será o grande dia da democracia, da liberdade e do respeito" e que "é ssim que espero que o novo governo se comporte".

"Não podemos só trocar a política de lado. Precisamos trocar os valores, os princípios e os conceitos da nossa política", escreve.

Casão ainda fala de um "convite irrecusável" que Bolsonaro deve receber ao deixar a Presidência. 

"Talvez ele receba um convite, irrecusável, para participar de uma "festinha" lá no tribunal de Haia. Pelo que eu sei, o nome dele já está na lista de convidados", conclui.