Walter Casagrande Jr., ex-jogador e comentarista, fez duras críticas ao vice de Jair Bolsonaro (PL) e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, general Hamilton Mourão (Republicanos).
O militar defendeu os atos golpistas deflagrados por apoiadores do ainda presidente desde a vitória de Lula (PT) nas eleições deste ano.
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Casão começou texto em seu blog no UOL, nesta quarta-feira (14), falando sobre Lionel Messi e o triunfo da seleção argentina. Porém, logo em seguida, mudou de tema.
“Quero mesmo é falar do nosso país, que está sendo atacado por terroristas e golpistas bolsonaristas. Depois das patéticas cenas de ajoelharem e orarem para pneus, cantar o hino nacional para caminhões e mandar sinal em código morse para os céus, voltaram a ser aquilo que sempre foram, ou seja, terroristas”, disse.
Casagrande afirmou que o que os manifestantes fizeram em Brasília, nas imediações da sede da Polícia Federal (PF), “não tem diferença alguma do que faz o Talibã ou Estado Islâmico. O pior é que esses ‘coitados’ manipulados são incentivados por personagens nefastos do governo Bolsonaro, como o próprio presidente e o vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão”.
"Oportunista manipulador"
Na sequência, ele mencionou o artigo do vice, publicado no Estadão, e não poupou críticas.
“Hamilton Mourão pede para os terroristas continuarem nas ruas tomando chuva, comendo mal, enquanto ele está no sofá da sua casa, talvez tomando uma taça de vinho e assistindo à Copa do Mundo. É um oportunista manipulador”, destacou.
“O seu papel nesse governo é o de ser covarde como seu chefe. General Mourão, você é subalterno de um capitão expulso do Exército. Você será um senador covarde, como é vice-presidente?”, questionou Casagrande.
“Jair Bolsonaro, a falsa princesa e os filhos, general Heleno e o senhor são traidores da pátria e inimigos da nação. Um general senador apoiando terroristas em qualquer lugar do mundo seria cassado e processado por incentivar a desordem. Somos obrigados a suportar sabotadores do Brasil. O senhor não quer o bem da pátria, e sim a desordem”, acrescentou.