BORIS CASOY

Boris Casoy é demitido da CNN Brasil após dormir ao vivo

Comentarista de direita, que entrou no lugar de Alexandre Garcia, ficou conhecido por humilhar dois garis em 2019, em áudio vazado

Boris Casoy dormindo ao vivo.Créditos: Reprodução de Vídeo
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O jornalista Boris Casoy, 80, que ficou conhecido por humilhar dois garis em 2019, em áudio vazado (relembre o caso abaixo), entrou na lista de demissões da CNN Brasil, logo após dormir ao vivo. Ele havia sido contratado em dezembro de 2021 no lugar de Alexandre Garcia.

Casoy iria completar um ano no canal de notícias no próximo dia 14, mas recebeu nesta quinta-feira (1º) o comunicado de seu desligamento.

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Ele participava como comentarista dos telejornais matinais da CNN Brasil. Por diversas vezes foi flagrado pelo público tirando um breve cochilo ao vivo.

Indenização

Boris Casoy teve que indenizar, em 2017, o gari José Domingos de Melo, que o processou em 2010 por se sentir ofendido após um comentário do apresentador no "Jornal da Band". Em 2013, o âncora foi condenado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) a pagar R$ 21 mil ao varredor, mas o valor atualizado e corrigido chegou a R$ 60 mil.

Na noite do réveillon de 31 de dezembro de 2009, os varredores José Domingos de Melo e Francisco Gabriel de Lima apareceram em uma vinheta desejando feliz Natal. Uma falha técnica levou ao ar ao vivo o áudio de Boris dizendo: "Que merda, dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho".

Francisco também processa Casoy, mas o mandado ainda não foi emitido pela Justiça.

Demissões na CNN Brasil

Fundada em 15 de março de 2020 com o apoio entusiasmado de Jair Bolsonaro (PL), que via a emissora como voz dissonante à mídia corporativa, a CNN Brasil promove uma série de demissões nesta quinta-feira (1º), um mês após a derrota do atual presidente para Lula nas eleições presidenciais.

Fontes internas ouvidas pela Fórum confirmaram o fechamento da redação da emissora e do site no Rio de Janeiro, com a demissão de nomes como Sidney Rezende - que tem passagens pela Globo - e Fernando Molica.

Além de Rezende e Molica, os cortes atingiram os apresentadores Monalisa Perrone, Gloria Vanique, Marcela Rahal, Leandro Karnal e Kenzo Machida.

O diretor de jornalismo de televisão, João Beltrão, e as repórteres Bruna Ostermann e Danúbia Braga também estão entre os demitidos.

Com informações da coluna Gente, no IG