O bolsonarista Rodrigo Constantino não aguentou mais uma crítica de um colega de bancada e pediu demissão ao vivo da Jovem Pan durante exibição do programa "Três Em Um" desta quarta-feira (16).
Na terça-feira (15), Constantino já havia sido "massacrado" pelo comentarista Cesar Calejon. “Você está confortável atacando a constituição porque está aí em Miami. Se você é um patriota, vem aqui para o Brasil, vai para a porta do quartel dormir em barraca e tomar chuva, aí sim tu pode falar”, disparou Calejon, tirando o bolsonarista do sério.
Já nesta quarta-feira (16) a crítica partiu do comentarista Leonardo Grandini, que chamou Constantino de "puxa-saco" de Jair Bolsonaro.
"Constantino se esquece que eu tenho coerência. Na época da censura da Jovem Pan, eu fui contra. Ao contrário de você que é puxa-saco de presidente da República....", disparou Grandini.
O comentário fez, mais uma vez, Constantino perder o controle, só que desta vez tomando uma atitude mais drástica. "Ô Paulo, continua o programa aí. Não sou obrigado a ouvir isso. Avisa o Tutinha que cansei", disse, se referindo a Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, dono da Jovem Pan, antes de desligar sua câmera.
O âncora do programa, então, chamou os intervalos comerciais e, na volta, Constantino já não estava mais na bancada de comentaristas.
Depois, pelas redes sociais, o bolsonarista indicou que, de fato, não voltará a trabalhar na emissora: "Tudo tem limite na vida. Eu estudo, eu tenho bagagem, eu gosto de debater a sério. Aí vem um moleque que tava com broche do Ladrão fazendo campanha com Dirceu me chamar de puxa-saco de presidente?! Chega! Eu não preciso disso na minha vida. Querem treta de boteco, chamem outro".
Assista ao momento em que Constantino deixa o programa ao vivo