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A edição desta quinta-feira (15) do 'Jornal Nacional', da TV Globo, adotou o discurso da Lava Jato em reportagem sobre a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade, a Lei Cancellier, na Câmara dos Deputados. Logo na chamada da reportagem, o JN destacou as "críticas" sofridas pela lei, em tramitação a mais de dois anos e que busca frear o sensacionalismo midiático e a arbitrariedade nas decisões judiciais.
O principal jornalístico da emissora dos Marinho deu destaque ao fato de não ter ocorrido votação nominal no plenário e chamou a atenção para a possibilidade de judicialização do projeto aprovado, levantada pelo Partido Novo. As críticas tiveram mais espaço que o conteúdo do projeto em si e o que ele visa exatamente.
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Segundo o que foi destacado pelo JN, a lei serviria apenas para limitar a ação da Polícia Federal, de juízes e órgãos de controle, quando, na realidade, se pretende evitar excessos por parte de agentes públicos que podem causar tragédias como a morte do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, da UFSC, que se suicidou após ser vítima de uma perseguição judicial e dá nome ao projeto.
Autor do projeto original, o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) aprovou o nome e indagou a delegada Erika Marena, braço direito de Sergio Moro, que desencadeou a operação que resultou no suicídio do reitor da UFSC.
“A Lei Cancellier, aprovada há pouco na Câmara, proíbe a conduçãoo coercitiva sem que antes haja intimação para comparecimento ao juiz. Este item evitaria a morte do reitor Cancellier. E agora Erika Marena, quem nos devolverá o Cau?”, indagou.