Agora Folha faz editorial dizendo que Haddad estava certo sobre redução da velocidade

Em artigo, cujo título é “Velocidade imprudente”, o jornal cita dados da própria Companhia de Engenharia de Tráfego, comprovando que o número de mortes nas marginais Tietê e Pinheiros cresceu 23% em 2017, em comparação com o ano anterior.

Foto: Fernando Pereira/ Secom
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Em artigo, cujo título é “Velocidade imprudente”, o jornal cita dados da própria Companhia de Engenharia de Tráfego, comprovando que o número de mortes nas marginais Tietê e Pinheiros cresceu 23% em 2017, em comparação com o ano anterior. Da Redação* O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sofreu uma série de críticas, por ter criado uma lei que obrigava a redução de velocidade nas marginais da capital paulista, especialmente por parte de determinados meios de comunicação. Agora, a triste realidade da violência no trânsito paulistano, provocada pela suspensão da medida pelo prefeito tucano João Doria, fez com que até a Folha de S.Paulo admitisse que o petista estava certo em sua avaliação. Em editorial, cujo título é “Velocidade imprudente”, o jornal cita dados da própria Companhia de Engenharia de Tráfego, comprovando que o número de mortes nas marginais Tietê e Pinheiros cresceu 23% em 2017, em comparação com o ano anterior. E a cifra pode aumentar, pois a empresa municipal ainda está analisando ocorrências referentes ao mês de dezembro de 2017. A Folha coloca que é fácil a constatação de queda acentuada nas mortes a partir de 2015, ano em que Haddad reduziu os limites de velocidade nas marginais, que passaram a 70 km/h na via expressa, 60 km/h na central e 50km/h na local. “A tendência inverteu-se no ano passado, quando os limites foram elevados pela gestão João Doria (PSDB), em cumprimento de promessa feita durante a campanha. O prefeito, como se sabe, adotou em sua propaganda política o sugestivo lema Acelera São Paulo”, diz o editorial. Outro trecho: “Embora o tucano já tenha declarado que não tem “compromisso com o erro”, sua administração parece sempre disposta a tergiversar quando se trata de reconhecer as plausíveis conexões entre mudanças de velocidade e variações das estatísticas de morte. Estudos internacionais já demonstraram tal relação, bem como as experiências em grandes cidades, caso de Nova York”. *Com informações da Folha de S.Paulo Foto: Fernando Pereira/Secom/PMSP