Desde 2001, curso propõe discussão sobre a cobertura dos conflitos e de outras situações de violência
Por Redação [19.09.2007 12h27]
A Delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no Brasil, a Oboré e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) deram início, no dia 27 de agosto, às palestras que antecedem o VI Curso de Informação Sobre Jornalismo em Situações de Conflito Armado, módulo do Projeto Repórter do Futuro. Desde 2001, o curso propõe aos estudantes de jornalismo do Brasil uma discussão sobre a cobertura dos conflitos e de outras situações de violência, usando o Direito Internacional Humanitário como ferramenta de análise e interpretação dos fatos.
As atividades tiveram início com uma palestra do assessor de comunicação do CICV para Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai, o jornalista João Paulo Charleaux, para os alunos de jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Na terça-feira, dia 28 de agosto, a palestra foi dirigida aos alunos de jornalismo da Universidade de São Paulo (USP). Na quarta, dia 29, para os estudantes da Cásper Líbero e no dia 30, para os alunos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Além de discutir questões como jornalismo internacional e Direito Internacional Humanitário, as palestras também serviram como convite para que os estudantes interessados no curso façam sua inscrição e participem, no dia 22 de setembro, às 10 horas, do Encontro de Confraternização e Seleção.
Neste dia, haverá também uma palestra dos jornalistas Vinícius Souza e Maria Eugênia Sá, que lançam no Brasil seu mais recente documentário fotográfico, o livro América Minada, que é acompanhado por um documentário em vídeo, produzido em parceria com a TV Brasil - Canal Integración. Após a palestra, os alunos farão uma prova de seleção. Os 20 selecionados serão chamados a participar do VI Curso de Informação Sobre Jornalismo em Situações de Conflito Armado, nos dias 6, 13, 20 e 27 de outubro, em São Paulo.