Na costa selvagem da Tasmânia, uma descoberta rara e impressionante foi feita por Sybil Robertson, que encontrou um peixe-remo, uma das criaturas marinhas mais longas e misteriosas do mundo. Ela caminhava pela Ocean Beach, perto de Strahan, quando avistou o peixe de aproximadamente três metros de comprimento, sendo investigado por águias-marinhas.
O peixe-remo, que pode alcançar até oito metros de comprimento, é considerado um dos maiores peixes do oceano. Embora seja conhecido por alguns apelidos, como "rei dos arenques" ou "peixe do juízo final", que o associam a desastres, o animal é pouco visto devido ao seu habitat profundo, entre 150 a 500 metros de profundidade, onde permanece fora do alcance humano.
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Robertson, ao avistar o peixe, não sabia exatamente o que era, mas percebeu que se tratava de algo incomum e rapidamente compartilhou a foto nas redes sociais. O animal foi identificado como um peixe-remo pelos cientistas, incluindo o professor Neville Barrett, da Universidade da Tasmânia. Ele explicou que esses peixes vivem em mar aberto e são frequentemente invisíveis, pois não há atividades humanas de pesca ou exploração nessas profundezas.
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O peixe-remo é descrito como um animal preguiçoso, que não persegue suas presas ativamente, mas simplesmente se alimenta de plâncton que encontra. Esse comportamento reflete a sua natureza pouco musculosa e sua tendência de flutuar verticalmente na água.
Embora seja raro avistar um peixe-remo na natureza, alguns encontros ainda acontecem, como o de Jorja Gilmore, bióloga marinha, que em 2022 encontrou um jovem peixe-remo na Grande Barreira de Corais. Ela descreveu a experiência como única, comparando o peixe com algo vindo diretamente do fundo do mar.
No caso de Robertson, a sorte de encontrar o peixe em boas condições foi breve, pois poucas horas após sua descoberta, corvos e águias já haviam começado a consumir o corpo do animal. Ela concluiu sua experiência com uma reflexão sobre o valor de manter os olhos abertos para as maravilhas que o mundo natural oferece.
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*Com informações de The Guardian