Somente nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.795 focos de incêndio. A maioria deles está concentrada no Cerrado (50,8%) com 912 focos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16), pelo sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Ainda nesta segunda, o presidente Lula (PT) se reuniu com ministros para tratar do atual cenário ambiental do país, que vem batendo recordes de incêndios e queimadas, além de enfrentar uma seca histórica. Os ministros presentes na reunião foram Marina Silva (Meio Ambiente), Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública).
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Além dos ministros, também participaram representantes do Ibama e do ICMBio, além do secretário-executivo da Saúde, Swedenberger Barbosa.
O país enfrenta uma série de queimadas em todo o território nacional. Nos primeiros 15 dias de setembro, foram registrados 57.312 focos ativos. Isso representa um aumento de 132% em relação ao mesmo período do ano passado.
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Apesar de a Amazônia ser o foco quando o assunto são as queimadas, o Cerrado foi a área que mais registrou incêndios. Em agosto, o bioma foi o que teve a maior área queimada, cerca de 2,4 milhões de hectares, ou 43% de toda a área queimada no Brasil no período, de acordo com o MapBiomas.
Incêndios por região
O Nordeste lidera como a região que mais registrou focos de incêndios. Nas últimas 24 horas, foram 661 casos e, neste mês, 5.723.
Em seguida, o Norte aparece como a segunda região com mais focos de incêndios nas últimas 24 horas: 536 registros. No mês, foram 25.837 casos, aumento de 77,4%
Em terceiro lugar, vem a região Sudeste com 391 registros de focos de incêndios nas últimas 24 horas. Nos primeiros 15 dias de setembro, foram 5.818 casos, o que representa aumento de 472% em relação a 2023.
O Centro-Oeste é a quarta região no ranking, com 205 focos de incêndio registrados nas últimas 24 horas. Em setembro, o número chega a 18.986 registros.
O Sul é a região que menos registrou focos nas últimas 24 horas, com apenas 2 registros. No entanto, para os primeiros 15 dias de setembro, foram 948, o que representa o índice alarmante de aumento de 1.623% em relação ao ano passado.
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