MEIO AMBIENTE

Efeito Lula: Fundo Amazônia bate recorde histórico consecutivo em "forte ritmo"

Após ser abandonada durante o governo Bolsonaro, instituição bateu nível mais alto de aprovações para um ano

LulaCréditos: Ricardo Stuckert/PR
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 882 milhões em projetos do Fundo Amazônia até outubro, superando o recorde de R$ 553 milhões de 2023.

O dado foi anunciado na 31ª Reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), em Brasília, sob a liderança do Ministério do Meio Ambiente.

Entre os projetos, destaca-se o Restaura Amazônia, com R$ 450 milhões para restauração de florestas, captura de CO2 e geração de empregos.

O Amazônia na Escola, com R$ 332 milhões, visa beneficiar 140 mil produtores e 17 milhões de alunos, promovendo educação e sustentabilidade.

Outro projeto é o Sanear Amazônia, que investe R$ 150 milhões em tecnologias para acesso à água, beneficiando 4.600 famílias na região.

Há ainda ações direcionadas aos povos indígenas e quilombolas, promovendo inclusão e respeito à cultura local.  O fundo também apoia uma atuação emergencial dos corpos de bombeiros, reforçando a proteção ambiental e a segurança nas áreas da Amazônia.

“Estamos com um nível de aprovação altíssimo, o maior da história do Fundo, com projetos em andamento, em contratação, e novos editais sendo lançado num forte ritmo. Esses números refletem o fortalecimento da governança, a ampliação do impacto do Fundo Amazônia, com foco na proteção ambiental, bioeconomia e inclusão social na região amazônica”, comentou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.