O aquecimento global tem assustado cientistas no mundo todo. Mudanças climáticas causadas pela liberação de gases que aumentam o efeito estufa já podem ser sentidas e vêm causando impactos na vida das pessoas.
Um exemplo disso, foi um dado divulgado, nesta terça-feira (4), pelo Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos. O instituto é ligado à Administração Oceânica e Atmosférica (Noaa), na sigla em inglês.
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Segundo o Centro, a última segunda-feira (3) foi o dia mais quente já registrado no planeta Terra. A média da temperatura global ficou em 17,1ºC. O recorde anterior havia sido medido em 2016, quando foi registrada a temperatura de 16,92ºC.
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Temperaturas elevadas em diversos locais do planeta
Nas últimas semanas, o sul dos Estados Unidos tem sofrido com temperaturas muito elevadas. A causa é um domo de calor, fenômeno que ocorre quando a atmosfera retém o ar quente e forma uma espécie de tampa em uma determinada região.
Na China e no norte da África, as temperaturas também têm impressionado e preocupado. Elas superam facilmente os 35ºC no país asiático e chegam a 50ºC nessa região do continente africano.
A Antártida, o continente gelado, também registrou temperaturas fora do comum. A base de pesquisa Vernadsky, da Ucrânia, recentemente quebrou seu recorde de temperatura em julho, com 8,7°C. Atualmente, é inverno no continente.
Causas
A emissão de gases que pioram o efeito estufa vem fazendo com que as temperaturas cresçam significativamente na última década. Além disso, outro fator que corroborou para que a última segunda-feira atingisse a marca histórica foi o "El Niño". Este evento meteorológico eleva as temperaturas em todo o planeta. Ele tem relação com a temperatura superficial da água no Oceano Pacífico.
Para Zeke Hausfather, cientista da ONG Berkeley Earth, "infelizmente, isso promete ser apenas o primeiro de uma série de novos recordes estabelecidos este ano, à medida que as emissões crescentes de dióxido de carbono e gases de efeito estufa, juntamente com um evento El Niño em crescimento, elevam as temperaturas a novos patamares".
Com informações da Folha de São Paulo