O presidente Bolsonaro (PL), a partir de um despacho feito pelo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Eduardo Bim, deve anular multas ambientais que, somadas, podem chegar a R$ 16,2 bilhões. O levantamento é do UOL.
Eduardo Bim, atual presidente do Ibama e que foi indicado pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, publicou no dia 21 de março um despacho que anula multas ambientais aplicadas entre 2008 e 2019.
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Segundo o UOL, o Ibama informou por meio da Lei de Acesso à Informação que seus fiscais notificaram por edital 60% das 66 mil multas aplicadas no período, o valor estimado é de R$ 16,2 bilhões.
Os processos que devem ser anulados pelo governo Bolsonaro envolvem desmatamento, queimadas e transporte legal de madeira.
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Suely Araújo, ex-presidente do Ibama, disse ao UOL que a decisão do governo Bolsonaro "é como um terremoto que desmonta todo o processo fiscalizatório. Joga todo o trabalho dos fiscais no lixo e estimula novas infrações".
Uma das multas que serão anulada envolve o banco Santander que, em outubro de 2016, foi autuado em R$ 47,5 milhões por bancar a produção de grãos em área de proteção ambiental na Amazônia. O valor da multa, em valores atualizados, equivale a R$ 64 milhões.
Com informações do UOL.