LULA NA ONU

Presidente Lula deve representar governo eleito na COP 27 com Marina e Tebet

Objetivo é mostrar para o mundo que o Brasil quer retomar o protagonismo na importante agenda climática e ambiental; Bolsonaro não deve ir

Simone Tebet, Lula, Janja e Marina Silva. Créditos: Ricardo Stuckert
Escrito en MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE el

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) avisou o Senado nesta terça-feira (1) de que se ausentará da Casa a partir do dia 6 de novembro, quando irá para o Egito participar da COP27 ao lado do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Marina Silva (Rede). A eleição de Lula foi um verdadeiro alívio para todo o mundo, sobretudo em que pesem as terríveis políticas ambientais do atual governo, e a presença do futuro presidente brasileiro deve ser um dos pontos altos da Cúpula.

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Lula foi convidado para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, no qual o governador do Amapá, Waldez Góes, atua como presidente.

Tebet vai para a COP27 como parte da comitiva de Lula e a viagem não será custeada pelo Senado. A emedebista tem ganho muito prestígio junto ao presidente eleito, sobretudo durante a campanha do segundo turno, e é cogitada como futura ministra.

Já a ex-ministra do Meio Ambiente de Lula e atual deputada federal eleita, Marina Silva, também viajará com a comitiva do presidente eleito. Na última segunda-feira (31) ela esteve no programa Roda Viva, da TV Cultura, onde foi perguntada justamente sobre as expectativas da COP27 em relação ao novo governo. “Há expectativa de que o Brasil reassuma protagonismo na agenda climática”, declarou.

Além da retomada de protagonismo na agenda ambiental, que é de crucial importância para a sobrevivência da vida humana, Lula também deve reafirmar sua posição como líder respeitado e admirado em âmbito global, ao contrário do seu antecessor. Líderes mundiais que o apoiaram ao longo da campanha estarão na COP27 como os presidentes Joe Biden e Emanuelle Macron, dos Estados Unidos e da França.

Já Bolsonaro, após três anos seguidos de vexames em COPs passadas, sinalizou que não irá participar. Aos poucos o Brasil vai deixando de ser considerado um “pária internacional”, como definiu em 2020 o olavista Ernesto Araújo, então Ministro das Relações Exteriores do atual governo.

*Com informações do Uol.