Levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas revela que para 75,9% da população brasileira o fato de um candidato à presidência ser gay não alteraria o seu voto.
A pesquisa também mostra que esse índice é quase o mesmo entre homens e mulheres: 76,2% e 75,6%, respectivamente.
Entre a população com idade de 25 a 34 anos, 82% dos entrevistados declararam que a homossexualidade de um candidato ao Palácio do Planalto não alteraria o seu voto.
A pesquisa foi feita entre os dias 15 e 19 de julho, e foram entrevistadas 2033 pessoas por telefone em 26 estados e no Distrito Federal.
A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
Todavia, essa pesquisa traz dois aspectos positivos para o cenário político: o Brasil nunca teve um candidato à presidência assumidamente LGBT.
A outra questão é que, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem apostado no discurso anti-LGBT para atacar o PT e, nominalmente, Fernando Haddad e o ex-presidente Lula.
Dessa maneira, a estratégia de promover o ódio contra as LGBT na campanha presidencial no ano que vem pode trazer ainda mais rejeição a Bolsonaro.
Por fim, recentemente o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se assumiu gay.
O tucano deve disputar as prévias do PSDB às eleições de 2022.