O anúncio do DC Comics de que o personagem Superman na versão atual, Jon Kent, filho de Clark Kent, assumirá ser bissexual na HQ continua provocando reações de preconceito e intolerância. O estúdio tem sido alvo de várias ameaças.
Equipes de policiais da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, foram chamadas para patrulhar as residências dos ilustradores e demais funcionários da empresa, de acordo com informações do site TMZ.
A direção do DC Comics solicitou proteção policial não somente para as casas dos funcionários, mas também para o edifício da empresa. Os policiais continuam em patrulha, com o objetivo de que as ameaças não se materializem.
“O símbolo do Superman sempre foi sinônimo de esperança, de verdade e por justiça. Hoje, esse símbolo representa algo mais. Hoje, mais pessoas podem se ver no super-herói mais poderoso dos quadrinhos”, declarou o escritor Tom Taylor, em relação à orientação sexual do personagem icônico.
“Falamos muito sobre o poder do Multiverso DC em nossa narrativa e este é outro exemplo incrível. Podemos ter Jon Kent explorando sua identidade nos quadrinhos, assim como Jon Kent aprendendo os segredos de sua família na TV no Superman & Lois. Eles coexistem em seus próprios mundos e tempos, e nossos fãs podem desfrutar de ambos ao mesmo tempo”, afirmou Jim Lee, diretor de criação e editor da DC.
No Brasil
A polêmica também chegou ao Brasil. Depois que a DC Comics divulgou que o novo Superman, filho de Clark Kent, se descobrirá bissexual nas próximas edições das histórias em quadrinhos, o jogador de vôlei, Maurício Souza, postou a foto de divulgação do Superman e fez a postagem homofóbica.
“Ah é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”, comentou ele, que ainda recebeu o apoio dos colegas do vôlei Wallace e Sidão.
O resultado é que ele foi demitido do seu time, o Minas Tênis Clube, e afastado da seleção brasileira. Maurício é apoiador de Jair Bolsonaro.
Com informações da TV Cultura