A segurança cibernética é um desafio global. A China é uma das principais vítimas de ataques cibernéticos e sempre se opôs firmemente e combateu rigorosamente todas as formas de atividades maliciosas online, defendendo que os países devem enfrentar juntos este desafio por meio de diálogo e cooperação.
Essa declaração foi feita pelo porta-voz Lin Jian, do Ministério das Relações Exteriores da China, nesta segunda-feira (25), durante coletiva de imprensa regular em Pequim, capital nacional chinesa.
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Lin respondeu a questionamento de um repórter na ITV, do Reino Unido, que afirmou que o governo britânico está preparando sanções e implementando uma política em resposta a ataques cibernéticos contra a Comissão Eleitoral do Reino Unido e mais de 40 parlamentares britânicos. O lado britânico acredita que hackers chineses apoiados pelo estado lançaram esses ataques cibernéticos.
O porta-voz da diplomacia chinesa observou ainda que a atribuição de ataques cibernéticos é altamente complexa e sensível.
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"Ao investigar e classificar incidentes cibernéticos, deve haver evidências objetivas suficientes, em vez de difamar outros países sem base factual, e a questão da segurança cibernética não deve ser politizada. Esperamos que todas as partes parem de espalhar informações falsas e adotem uma atitude responsável para manter juntos a paz e a segurança do ciberespaço. A China sempre se opôs a sanções unilaterais ilegais e defenderá resolutamente seus direitos e interesses legítimos", afirmou o porta-voz.
Expectativa por declarações do governo britânico
De acordo com a Reuters, o Reino Unido dará detalhes sobre a ameaça à segurança cibernética que diz estar representada pela China nesta segunda-feira e pode culpar Pequim por um ataque ao órgão de fiscalização eleitoral, à medida que as preocupações com a interferência crescem antes de uma eleição esperada para o final deste ano.
O vice-primeiro-ministro Oliver Dowden deve fazer uma declaração sobre o assunto ao parlamento. O primeiro-ministro Rishi Sunak se recusou a confirmar se Dowden também anunciará represálias, incluindo sanções.
O ataque cibernético contra a Comissão Eleitoral britânica remonta a 2021, foi divulgado no ano passado e permitiu que atores hostis acessassem os detalhes de milhões de eleitores.