O líder da oposição israelense, Yair Golan (esquerda), pediu, nesta segunda-feira (9), o fim imediato da guerra em Gaza e considerando que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não representa mais “uma grande maioria” dos israelenses.
“Hoje, o governo de Israel não representa a grande maioria dos israelenses”, disse Golan, presidente do partido Os Democratas e ex-chefe-adjunto do Exército.
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Golan falou às vésperas de uma votação parlamentar sobre o recrutamento de judeus ultraortodoxos, que poderia provocar a queda do governo e abrir o caminho para a realização de eleições antecipadas.
Após mais de 20 meses da guerra desencadeada pelo ataque do movimento islâmico palestino Hamas em solo israelense, em 7 de outubro de 2023, Israel "deveria pôr fim à guerra o quanto antes", declarou Golan aos jornalistas.
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Seu partido, uma aliança de siglas da esquerda, tem apenas quatro assentos no Parlamento israelense, de um total de 120, o que o torna um dos grupos políticos com menor representação.
No entanto, num país onde a formação de coligações é essencial para obter a maioria parlamentar, até mesmo partidos relativamente pequenos podem exercer um poder específico.
“A grande maioria quer que Israel siga sendo a pátria do povo judeu e, ao mesmo tempo, um Estado livre, igualitário e democrático”, acrescentou.
© Agence France-Presse