O drama envolvendo a jovem Juliana Marins, que caiu enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, no sábado (21), continua. O pai da jovem, Manoel Marins, revelou que não está conseguindo embarcar para o país asiático, após escala em Lisboa, pois o espaço aéreo de Doha está fechado devido ao ataque do Irã a bases dos Estados Unidos no Catar. Ele ainda pretende acompanhar as tentativas de resgate da filha.
Manoel aproveitou para agradecer ao presidente Lula (PT) pelos esforços do governo brasileiro em auxiliar no processo. Juliana foi localizada por um drone 500 metros abaixo da trilha. Porém, ela estava imóvel.
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“Agradeço ao senhor e ao Ministério das Relações Exteriores, além da Embaixada da Indonésia, pelos esforços. Estou a caminho daquele país e espero voltar com minha filha viva”, escreveu Manoel.
O pai da jovem também publicou um vídeo agradecendo o apoio do governo brasileiro e de pessoas próximas.
“Hoje saiu uma publicação do governo brasileiro, do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, falando que o governo brasileiro está envidando esforços junto ao governo da Indonésia para agilizar o resgate da Juliana. Obrigado, obrigado a todos que estão se mobilizado, obrigado ao governo brasileiro, obrigado aos amigos, obrigado a pessoas que eu nem conhecia, nem esperava, que estão fazendo o que é possível, estão nos apontando caminhos para que nós possamos trazer a Juliana sã e salva, o que nós esperamos”, afirmou Manoel.
A situação de Juliana causou comoção nas redes sociais. Desde o mês de fevereiro, a jovem passeia pela Ásia, tendo já visitado países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
A jovem sofreu a queda em um trecho íngreme de um vulcão, de difícil acesso, o que está levando a uma complexa operação de resgate.
Terreno e clima são principais obstáculos
Apesar das dificuldades causadas pelo terreno acidentado e pela instabilidade climática, equipes de resgates continuam os trabalhos. As dificuldades são, principalmente, pela neblina densa e penhascos escorregadios.
A embaixada brasileira em Jacarta, capital da Indonésia, tem atuado ativamente para assegurar que as condições de segurança e logística sejam intensificadas para a operação de resgate.