Uma mulher, de 38 anos, de Wisconsin, nos Estados Unidos, ganhou fama nas redes sociais, depois de compartilhar a história de uma experiência que mudou sua vida.
No verão de 2011, Jade, que optou por não revelar seu sobrenome, sofreu uma insolação que causou parada cardíaca.
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Ela ficou clinicamente morta por três minutos, mas foi ressuscitada com o uso de desfibrilador. A partir daí ela afirmou que passou a vivenciar “eventos estranhos”, que não consegue explicar.
O caso viralizou quando Jade publicou um vídeo em sua conta no TikTok, contando detalhes dos eventos que aconteceram mais de uma década atrás.
Ela afirmou que tudo ocorreu durante visita à casa de uma amiga. Em determinado momento, Jade se dirigiu ao quintal para fumar um cigarro quando começou a passar mal.
Naquele dia, segundo ela, o calor era sufocante e a umidade estava muito alta. A jovem começou a sentir náusea, tontura, boca seca e exaustão, até desmaiar no sofá. “Tudo ficou escuro”, relembrou.
Em seguida, amigos telefonaram para os serviços de emergência quando perceberam que ela não estava respondendo. Uma ambulância a levou para um centro médico, onde especialistas confirmaram que seu coração havia parado de bater. Por três minutos, ela não apresentou sinais vitais. Precisou ser ressuscitada por desfibrilação.
“Acredito que minha alma nunca deixou meu corpo, porque tenho um relacionamento muito bom com o mundo espiritual”, disse.
Depois de vários exames, médicos chegaram à conclusão que a insolação foi apenas o gatilho, agravada por condições preexistentes: Jade sofre da síndrome de Wolff-Parkinson-White e síndrome de taquicardia postural, ambas associadas a distúrbios do ritmo cardíaco.
O que aconteceu após a parada cardíaca
Em entrevistas, Jade declarou que não teve uma experiência convencional de quase morte, pois não viu túneis, luzes ou figuras familiares. Em vez disso, só se lembrava da escuridão.
Porém, depois do episódio, ela garantiu que começou a notar acontecimentos incomuns, que ela descreveu como “anormalidades elétricas”.
Contou que relógios param de funcionar assim que ela coloca no pulso, e que canetas vaporizadoras deixam de funcionar de repente, mesmo com as baterias carregadas. “Os relógios param depois de um curto período de uso”, resumiu.
Por mais de um ano depois do incidente, Jade enfrentou episódios frequentes de confusão, fadiga intensa e distúrbios sensoriais. Sofria, também, convulsões esporádicas, pelas quais era tratada por vários especialistas. Ela recebeu diagnósticos que incluíam epilepsia, embora estes nunca tenham sido conclusivos.
Além de tudo isso, relatou ter passado por experiências perturbadoras, como ouvir vozes e ver figuras escuras e nebulosas. Com medo de estar perdendo a sanidade, instalou câmeras em casa para registrar os fenômenos.
Com o passar do tempo, os sintomas diminuíram até desaparecerem. Entretanto, o que ela chamou de "anormalidades elétricas" continuaram.
“Não tenho uma explicação científica, mas sei o que acontece. Meus amigos já viram. Eu quebro telas sem nem tocar. É algo que simplesmente acontece”, comentou.
Depois de tudo, Jade resolveu usar plataformas como TikTok e YouTube para compartilhar sua história. Ela assegurou que seu objetivo não é ganhar notoriedade, mas abrir possibilidade de debates a respeito de temas que considera pouco discutidos. Atualmente, ela conta com 1,7 milhão de seguidores e costuma publicar conteúdo relacionado a histórias de crimes.
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