A líder do partido Reagrupamento Nacional (RN) e ex-candidata à presidência da França, Marien Le Pen, foi condenada a quatro anos de prisão e ficou inelegível por cinco anos, decidiu um tribunal francês nesta segunda-feira (31).
A condenação se dá porque Le Pen usou dinheiro de assessores parlamentares da União Europeia para pagar funcionários do seu partido. Basicamente, foi feita uma "rachadinha" para redirecionar dinheiro para o partido.
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A legenda também foi condenada a pagar uma multa de dois milhões de euros por conta da articulação, que foi generalizada ao redor do grupo político.
Le Pen não será encarcerada, mas terá de ficar dois anos com tornozeleira eletrônica e mais dois anos sob liberdade condicional. Ainda cabe recurso da decisão que deve permitir que ela fica elegível, mas analistas enxergam que a condenação é sólida.
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O impacto da decisão ainda deve ser medido, mas Le Pen era a favorita para vencer as próximas eleições presidenciais na França, liderando as pesquisas com 36%, 11% a mais do que Edouard Philippe, segundo colocado e provável candidato do grupo de Emmauel Macron.
