O Parlamento da Hungria, que é dominado pela coalizão do primeiro-ministro de extrema direita Viktor Orbán, aprovou nesta terça-feira (18) uma legislação que proíbe a realização de Paradas do Orgulho LGBT. Além disso, também foi aprovado que softwares de reconhecimento facial sejam utilizados para prender as pessoas que participarem de eventos relacionados ao orgulho queer.
A legislação aprovada altera a lei do direito de reunião para tornar ilegal realizar ou comparecer a eventos que violem a legislação de "proteção à criança" da Hungria – esta lei proíbe que menores de 18 anos "sejam expostos aos afetos LGBT" e equiparou a homossexualidade ao crime de pedofilia. A lei é uma cópia da legislação russa, que também proibiu as Paradas.
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O regramento que criminalizou as Paradas do Orgulho na Hungria foi aprovado por 136 votos a favor e 27 contra. Parlamentares da oposição protestaram do lado de fora da Casa com bombas de fumaça colorida.
A partir de agora, quem participar de eventos públicos relacionados a questões LGBT será multado em 200.000 florins húngaros (R$ 3 mil).
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À DW, o porta-voz do Budapeste Pride, Jojó Majercsik, afirmou que, apesar do governo Orbán tentar apagar a existência das LGBT, eles têm recebido cada vez mais apoio.
"Muitas, muitas pessoas foram mobilizadas. É uma coisa nova, comparado aos ataques dos últimos anos, recebemos muitas mensagens e comentários de pessoas dizendo: 'até hoje não fui ao Pride, não me importava, mas este ano estarei lá e levarei a minha família'", disse o porta-voz do Budapeste Pride.
Com informações da DW
