A Argentina, sob o governo de Javier Milei, será uma das nações mais afetadas pelas novas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as importações de aço e alumínio.
Nesta segunda-feira, Trump assinou duas ordens executivas que estabelecem um aumento de 25% nos impostos sobre esses produtos, medida que será aplicada globalmente, sem exceções.
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A decisão impacta diretamente a Argentina, já que o país é um dos principais exportadores de alumínio para os EUA, responsável por 62% das vendas do metal ao mercado americano.
Em 2024, as exportações de alumínio e produtos manufaturados da Argentina para os Estados Unidos totalizaram cerca de US$ 500 milhões e, no caso de aço e seus produtos manufaturados, cerca de US$ 100 milhões.
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Como não haverá exceções, como deixou claro Donald Trump em seu discurso, é possível que a amizade entre Milei e Trump não seja suficiente para barrar as medidas protecionistas dos EUA.
O Brasil também será impactado, afinal é o segundo maior exportador de aço para os EUA em 2024, com 4,5 milhões de toneladas, segundo dados do American Iron and Steel Institute. O Canadá (6,56 milhões) lidera o ranking.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que possíveis medidas de negociação ou retaliação só seriam tomadas a partir das decisões concretas dos EUA.