Através das redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo planeja taxar empresas de tecnologia dos EUA.
Neste domingo (9), o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que iria impor taxações de 25% sobre o aço importado e 18% sobre o alumínio estrangeiro.
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A medida pode impactar drasticamente o setor minerador brasileiro, mas ainda não foi oficialmente implementada. Também não houve detalhamento sobre como a taxação seria aplicada.
Em 2019, Trump anunciou uma medida semelhante, mas não a colocou em prática.
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Diversos veículos de comunicação passaram a sugerir que o governo Lula taxaria as empresas de tecnologia dos EUA, as chamadas big techs, como resposta à possível medida de Trump.
Segundo essas especulações, o governo utilizaria uma medida de retaliação e reciprocidade contra empresas estadunidenses no Brasil, como forma de pressionar Washington a recuar nas tarifas.
Porém, de acordo com o ministro Haddad, a taxação de empresas de tecnologia não está em discussão no governo, e possíveis retaliações só serão consideradas após decisões concretas do governo dos EUA.
"Para não deixar dúvida, não é correta a informação de que o governo Lula deve taxar empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos impuser tarifas ao Brasil. No mais, o governo brasileiro tomou a decisão sensata de só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. Vamos aguardar a orientação do presidente", disse o chefe da economia.