O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (22) que pode impor duras sanções e tarifas contra a Rússia, caso um acordo para encerrar o conflito na Ucrânia não seja alcançado.
A declaração foi feita na plataforma Truth Social - o 'twitter' do republicano -, onde Trump destacou que prefere uma resolução rápida e amigável para a crise.
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"Não quero prejudicar a Rússia. Amo o povo russo e sempre mantive uma boa relação com o presidente [Vladimir] Putin", afirmou. "Nunca devemos esquecer que a Rússia nos ajudou a vencer a guerra, perdendo quase 60 milhões de vidas no processo", escreveu Trump.
Trump pediu que Moscou negocie um acordo imediatamente e encerre o que classificou como uma "guerra ridícula". Segundo o presidente, prolongar o conflito só agravará a situação econômica da Rússia.
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"Vou fazer um grande favor à Rússia e ao presidente Putin. Cheguem a um acordo agora. Esta guerra só vai piorar", declarou.
As forças russas conquistaram uma série de localidades estratégicas no solo ucraniano recentemente, pressionando cada vez mais as propostas ocidentais para um paz no conflito. As forças de Zelensky sofrem com falta de soldados, apesar de contarem com o apoio tecnológico dos EUA e da Europa.
Trump, para responder aos avanços russos, sinalizou que está disposto a adotar medidas contundentes caso a situação não seja resolvida.
"Se não houver um acordo em breve, não terei outra opção a não ser aplicar tarifas, sanções e impostos em altos níveis sobre tudo o que for vendido pela Rússia aos Estados Unidos e a outros países participantes do regime de sanções", ameaçou.
O presidente finalizou reforçando sua visão de que a guerra teria sido evitada se estivesse na Casa Branca desde o início do conflito. "Podemos acabar com isso da maneira fácil ou difícil, e a maneira fácil é sempre melhor", concluiu.