As ações da Tesla, fabricante de veículos elétricos do bilionário Elon Musk, caíram 7% nas negociações da tarde desta quinta-feira (2) na Bolsa de Nova York.
A queda aconteceu após o anúncio dos resultados das vendas da empresa no ano de 2024. No total, foram entregues 1.789.226 veículos em todo o mundo, um ligeiro declínio em relação aos 1.808.581 vendidos em 2023.
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Foi a primeira redução anual de vendas na história da empresa e os resultados refletem uma disputa bem mais acirrada no mercado de veículos elétricos, com a entrada de empresas rivais da China, Europa e dos próprios Estados Unidos.
A Tesla ainda responde por quase metade de todos os carros elétricos vendidos nos EUA, mas quase foi alcançada pela chinesa BYD como líder mundial. A companhia asiática vendeu 1,76 milhão de unidades movidas puramente a bateria, além de 2,49 milhões de híbridos, um grande salto em relação ao 1,44 milhão registrado em 2023.
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Mercado em expansão
Segundo a consultoria Rho Motion, o mercado global de veículos elétricos, incluindo puros e híbridos plug-in, cresceu 25% em relação ao ano anterior até o mês de novembro.
A empresa estima que 15,2 milhões de EVs tenham sido vendidos no mundo todo antes do fim do ano, e a Agência Internacional de Energia esperava que as vendas de veículos eletrificados atingissem um em cada cinco carros vendidos globalmente. A maioria das unidades comercializadas está na China.
A participação de mercado da Tesla ficou em 17% de todos os carros elétricos no mundo até outubro, também conforme a Rho Motion.
Entre os países que registraram maior crescimento em termos proporcionais em 2024 está o México, que vendeu cerca de cinco vezes mais veículos elétricos neste ano do que no ano passado, principalmente da BYD. Já na Turquia, o mercado cresceu quase 50% no acumulado do ano, impulsionado pela entrada da Tesla no país e pela Togg, empresa automobilística turca.
Já na Noruega, que há anos ocupa o primeiro lugar em participação de veículos elétricos, 90% dos carros novos eram VEs.
Com informações de Quartz e The New York Times