Nesta quarta-feira (14), autoridades venezuelanas reportaram mais um ataque a um consulado da Venezuela, dessa vez em Oslo, capital da Noruega.
A sede diplomática do país foi "invadida e vandalizada por indivíduos fascistas que se encarregaram de deixar claro a que interesses respondem", denunciou Yván Gil, ministro das Relações Exteriores venezuelano, que publicou imagens da depredação de patrimônio realizada na invasão.
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Os vândalos também picharam a bandeira venezuelana com o nome do opositor de Maduro, "Edmundo", derrotado nas eleições presidenciais de julho de 2024.
Os atos terroristas contra sedes diplomáticas do país têm ocorrido em massa desde o último final de semana; e, na segunda (13), outros ataques com bombas e pichações foram registrados em Portugal, Espanha, Alemanha e Costa Rica.
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Em Lisboa, um explosivo foi lançado ao consulado venezuelano no sábado (11), após a posse do presidente Nicolás Maduro. A segurança foi reforçada no lugar, a pedido do ministro das Relações Exteriores de Portugal, Paulo Rangel. "É um ato intolerável", disse a chancelaria de Portugal. "A inviolabilidade das missões diplomáticas tem de ser respeitada em todos os casos".
Ainda na quarta (14), um comunicado do chanceler venezuelano reproduzido pelo canal da Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA-TCP) dizia que, em resposta à "conduta hostil" dos governos do Reino dos Países Baixos, de França e Itália, seu "apoio a grupos extremistas" e "interferência em assuntos internos", o governo limitaria a apenas três o número de diplomatas de cada embaixada.
"A Venezuela exige respeito à soberania e à autodeterminação, princípios consagrados na Carta das Nações Unidas, sobretudo perante aqueles subordinados às orientações de Washington", disse o comunicado.
Em resposta aos vandalismos registros na quarta, a sexta ocorrência em 2025, o chanceler venezuelano enfatizou que "a responsabilidade pela inviolabilidade das missões diplomáticas é do Estado anfitrião".