VIOLÊNCIA EXTREMA

Tiros na madrugada matam 15 mulheres e 2 homens da mesma família

Polícia da África do Sul tenta entender o que motivou massacre bárbaro, num país em que os tiroteios em massa vêm crescendo

Local da chacina que deixou 17 pessoas mortas na África do Sul.Créditos: South African Police Services/Reprodução
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Um ataque a tiros durante a madrugada deste sábado (28), na cidade de Lusikisiki, na província do Cabo Oriental, sudeste da África do Sul, direcionado a duas casas vizinhas, deixou 17 mulheres e um homem mortos, todos da mesma família. Num país cada vez mais acostumado com tiroteios em massa, o caso chocante ganhou destaque no noticiário mundial nas últimas horas.

As autoridades de segurança sul-africanas emitiram um comunicado à imprensa, lido pelo porta-voz da Polícia Nacional, brigadeiro Athlenda Mathe, no qual informam que todas as suas unidades estão empenhadas “numa verdadeira caçada humana foi lançada para prender os responsáveis ??por esses assassinatos hediondos”.

De acordo com testemunhas, inúmeras pessoas da mesma família estavam reunidas na noite de sexta (27) para sábado (28) para a realização de um ritual típico da região, quando pessoas armadas surgiram nos dois imóveis atirando. Na primeira casa, 12 mulheres e um homem foram assassinados, enquanto na outra três vítimas fatais eram do sexo feminino e uma do masculino.

Os investigadores informaram ainda que houve alguns poucos sobreviventes no massacre, incluindo um bebê de dois meses. Os demais são quatro mulheres e um homem.

“Não sabemos o motivo e não sabemos se há um ou vários suspeitos foragidos”, comentou o chefe da Polícia Nacional da África do Sul, Fannie Masemola. Já o Ministro da Polícia, Senzo Mchunu, numa coletiva de imprensa, preferiu explicar qual está sendo a estratégia de seus subordinados para esclarecer a brutal chacina e prender os assassinos.

“Temos total fé e confiança na equipe que foi enviada para desvendar esse caso e encontrar esses criminosos. Ou eles se entregam ou nós mesmos os buscaremos”, disse.

De fato, nem mesmo os veículos de imprensa sul-africanos arriscam ventilar qual teria sido a motivação dos para o crime, o que faz surgir uma série de versões desencontradas nas redes sociais.

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