O rapper Sean 'Diddy' Combs foi preso em Nova York na segunda-feira (16), após ser indiciado por acusações de tráfico sexual e agressão. A prisão, que ocorreu em cumprimento a um mandado, marca um capítulo sombrio na carreira do artista, que já vinha sendo alvo de múltiplos processos judiciais.
Em comunicado oficial, o advogado de Combs, Marc Agnifilo, informou que o rapper se mudou para Nova York antecipando as acusações, cujos detalhes ainda são desconhecidos. De acordo com jornal o The New York Times, Combs foi preso após decisão de um grande júri.
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O magnata está com múltiplos processos civis que o citam como “predador sexual violento”, alegando que ele usava substâncias ilícitas para abusar de suas vítimas. As autoridades já realizaram buscas em suas propriedades. A investigação federal contra Combs ganhou força em março, quando agentes armados executaram mandados de busca em suas luxuosas propriedades em Miami e Los Angeles, sugerindo a possibilidade de um processo criminal.
Conhecido por nomes como Puff Daddy e P. Diddy, o artista foi fundamental para popularizar o hip-hop, levando o gênero das ruas para os clubes mais exclusivos, segundo a AFP. Sua fortuna foi construída em grande parte com negócios de bebidas alcoólicas.
Descrições de um 'homem violento' que explorava mulheres contrastam com a imagem de empresário bem-sucedido que Combs cultivou ao longo dos anos. As recentes acusações de Cassie, que detalham anos de abuso físico e sexual, intensificaram as controvérsias em torno de Combs. Vale ressaltar que o rapper já vinha sendo alvo de alegações de agressão desde os anos 90.
Nascido em 4 de novembro de 1969, no coração do Harlem, Sean Combs, mais conhecido como Diddy, trilhou uma trajetória na indústria do entretenimento. Iniciando sua carreira na Uptown Records, rapidamente se tornou um dos nomes mais influentes do hip-hop, fundando a Bad Boy Records e lançando outros artistas. Diddy ganhou três Grammys e e produziu artistas como Usher, Lil' Kim, TLC, Mariah Carey e Boyz II Men.