Uma reportagem do jornal The Guardian assinada pela jornalista Carole Cadwalladr afirma que o plano de extrema direita comandado por Elon Musk apenas começou.
Citando as manifestações de extrema direita no Reino Unido que se deram no início do mês, motivadas por noticias falsas espalhadas pelo X e endossadas pelo próprio dono da rede, a jornalista afirma que o processo se tratou de um balão de ensaio.
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As tentativas de interferência política de Musk ao redor do globo não foram exclusivas na Inglaterra; tem se estendido pela Venezuela e também pelo Brasil, na cruzada do bilionário contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
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Segundo a jornalista, assim como a campanha pelo Brexit em 2015 serviu como ensaio para a eleição de Trump no ano seguinte nos EUA, a radicalização violenta da extrema direita britânica também se coloca como um possível método para as eleições do outro lado do atlântico.
Com Trump indisposto a reconhecer um resutado desfavorável nas eleições, a jornalista prevê uma onda de violência comandada pelo "Lorde do Caos", Elon Musk, que tem apoiado Trump no X.
"As ruas estão – por enquanto – quietas. A violência foi esmagada. Mas esta é a Grã-Bretanha, onde a violência política extremista é alguém carregando um tijolo e jogando uma perna de cadeira. Na América, não há apenas armas automáticas e direitos de portar armas abertamente, existem milícias de verdade. Independentemente de quão bem Harris esteja nas pesquisas, a América enfrenta um momento singularmente perigoso, quem quer que ganhe a eleição", afirma.
"o que Musk – o novo autoproclamado Lorde do Caos – fez foi arrancar a máscara. Ele mostrou que você nem precisa fingir que se importa. No mundo de Musk, confiança é desconfiança e segurança é censura. Seu objetivo é o caos. E ele está chegando", completa.