DESESPERADOR

IMAGENS FORTES: Vídeo mostra ataque israelense contra escola enquanto crianças jogavam futebol

Cenas aterrorizantes mostram o desespero de crianças em meio à crueldade da guerra. E se fosse o seu filho?

Segundos antes de ataque em Gaza, crianças jogavam bola em escolaCréditos: Reprodução/Vídeo/Al Jazeera
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Nesta terça-feira (10), as forças israelenses atacaram a escola de al-Awdah em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. Trinta pessoas morreram, segundo as estatísticas oficiais, e outras cinquenta e três ficaram feridas.

Imagens obtidas pela Al Jazeera mostram o momento exato do ataque operado pelos israelenses. No vídeo, crianças jogam futebol e se divertem. Subitamente, o estrondo de um bombardeio atinge o local. Gritos se espalham e, após alguns segundos, os corpos mortos aparecem no meio das ruínas.

Tais imagens mostram a crueldade do genocídio contra os palestinos de Gaza. Até o momento, mais de 38 mil pessoas foram assassinadas pelos israelenses, sendo 15 mil delas crianças (ou cerca de 1,5% da população abaixo de 19 anos de idade).

Veja o vídeo (IMAGENS FORTES):

O Ministério da Defesa israelense afirmou que o ataque usou “armas de precisão” para atingir uma área perto da escola onde estava um combatente do Hamas. Ou seja: para um combatente do Hamas, quantas crianças mortas?

O genocídio continua

Enquanto as negociações sobre um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas foram retomadas em Doha, no Catar, com planos de continuar as discussões no Cairo, os massacres continuam. Desta vez, o foco da atuação é no norte da Faixa de Gaza e em Khan Younis, após a pressão internacional contra as ofensivas em Rafah.

Por outro lado, analistas entendem que as ofensivas de Israel como a na escola de al-Awdah são modos de dificultar a chance de um cessar-fogo nas próximas semanas.

Um alto representante do Hamas revelou que o grupo está aberto a reavaliar a sua posição sobre a exigência de um cessar-fogo permanente antes de se comprometer com uma trégua temporária e com o início de procedimentos de libertação de reféns.