Apesar de diferentes jornais e grande parte dos eleitores pedirem para que Joe Biden renuncie à corrida eleitoral de 2024, o núcleo duro da campanha do atual presidente dos EUA parece não estar tão animado com a ideia.
Em comício nesta semana, Biden disse que está bem, e que o desempenho horroroso no debate foi um acidente de percurso. O político de 81 anos afirma que ainda tem como colaborar como chefe da Casa Branca.
Uma pesquisa da CNN mostrou que 67% dos eleitores viram uma derrota de Biden no debate. E os níveis de popularidade do presidente caem a cada dia que passa, mesmo com intensificação da campanha ao redor dos EUA.
A pressão não esta fazendo efeito. Biden não dá sinais de desistência, para o delírio da ala mais racional do partido Democrata, que quer que ele renuncie o mais rápido possível.
Segundo o veículo estadunidense Axios, somente um fator poderia facilitar o fim da candidatura de Biden neste momento. O núcleo pequeno e fiel que circunda o presidente.
Trata-se da primeira dama, Jill Biden, de sua irmã Valerie e do ex-senador e assessor de Biden Ted Kaufman.
“A única maneira de o presidente Biden se afastar da campanha, apesar do fracasso do debate, é se o mesmo pequeno grupo de leais de longa data que permitiu a sua candidatura de repente (e surpreendentemente) decidir que é hora de se abandonar a corrida”, afirma o artigo da Axios.
“Este gabinete de décadas de existência funciona como uma família alargada, um conselho de anciãos e uma oligarquia governante. Apenas estes aliados têm influência sobre grandes e pequenas decisões na vida e na presidência de Biden”, observa o jornal.