A Corte Internacional de Justiça (CIJ) analisou o pedido emergencial de África do Sul e Egito e ordenou a interrupção das ações militares de Israel em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
A corte analisou o pedido que incorre sobre o risco humanitário da invasão israelense à cidade, que abriga mais de 800 mil refugiados de guerra da Palestina.
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O presidente da sessão, Nawaz Salaam, afirmou que o povo palestino corre um “risco imediato”.
"Interromper imediatamente a sua ofensiva militar e qualquer outra ação na província de Rafah, que pode infligir ao grupo palestino em Gaza condições de vida que poderia provocar a sua destruição física total ou parcial", afirma a decisão.
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"O Tribunal considera ainda que, com base nas informações de que dispõe, os imensos riscos associados a uma ofensiva militar em Rafah começaram a materializar-se e intensificar-se-ão ainda mais se a operação continuar. Além disso, o Tribunal “não está convencido de que os esforços de evacuação e medidas relacionadas que Israel afirma ter empreendido para melhorar a segurança dos civis na Faixa de Gaza, e em particular daqueles recentemente deslocados da província de Rafah, sejam suficientes para aliviar a imensa risco a que está exposta a população palestina em consequência da ofensiva militar em Rafah”, completa.
A decisão em caráter emergencial pesa ainda mais para a ação da África do Sul que acusa Israel de genocídio contra os palestinos da Faixa de Gaza.
Esta é mais uma decisão do direito internacional que prejudica a imagem israelense no âmbito mundial. Na segunda-feira, o pedido de prisão feito pelo procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant, primeiro-ministro e ministro da Defesa de Israel, respectivamente.