Anthony Blinken, o Secretário de Estado dos EUA, removeu Cuba nesta quarta-feira (15) da lista elaborada pela Casa Branca onde constam os “países que não cooperam plenamente no combate ao terrorismo”. Em outras palavras, retirou a ilha caribenha do rol de nações não alinhadas que fariam vista grossa ou colaborariam de maneira tácita com organizações consideradas terroristas.
O anúncio foi feito por um servidor do Departamento de Estado e a notícia publicada pela agência Reuters. Até o fim da tarde desta quarta-feira ainda não tinha sido feito um pronunciamento oficial acerca da decisão por Blinken ou pela Casa Branca, mas o servidor que fez o anúncio deu alguns detalhes para a agência de notícias.
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“O departamento determinou que as circunstâncias para a certificação de Cuba como um país ‘não totalmente cooperante’ mudaram de 2022 para 2023”, disse.
De acordo com o oficial, uma das razões para a remoção de Cuba da lista foi a retomada da cooperação entre o país caribenho e os EUA na aplicação de leis internacionais. Após essa específica retomada de relações, o Departamento de Estado afirma que designar Cuba como uma espécie de colaborador do terrorismo “não é mais apropriado”.
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A lista em questão é elaborada pelo Departamento de Estado com a obrigatoriedade de ser apresentada ao Congresso dos EUA. Nações tidas como hostis aos EUA seguem listadas, como Irã, Venezuela, Síria e Coreia do Norte.
Além disso, é importante destacar que a presente lista apenas aponta países que não dedicam total apoio ao combate ao terrorismo. Ela não tem nada a ver com uma outra lista do Departamento de Estado, mais famosa, que elenca os “Estados que Patrocinam o Terrorismo”.