Nesta sexta-feira (10), a Assembleia Geral da ONU votou pela inclusão da Palestina como estado-membro da ONU. Atualmente, Ramallah tem apenas o status de observador da organização.
Dos 193 países da organização, 143 votaram a favor, com 25 abstenções e nove votos contra. Votaram pela exclusão dos palestinos Argentina, Chéquia, Hungria, Israel, Micronésia, Nauru, Palau, Papua Nova Guiné e Estados Unidos.
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A votação não é vinculante e deve ser levado ao Conselho de Segurança da ONU, onde os EUA devem, novamente, barrar a proposição.
O chilique israelense
O representante de Israel na ONU, Gilad Erdan, deu um verdadeiro chilique após a derrota flagrante do sionismo na Assembleia.
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Ele afirmou que a votação era a favor do "estabelecimento de um estado terrorista palestino, que será liderado pelo Hitler de nossos tempos, com uma ironia doentia e distorcida, o próprio órgão que foi estabelecido para prevenir o mal agora está acolhendo um estado terrorista em suas fileiras”.
Então, no ápice da diplomacia da lacração, novo modus operandi israelense durante períodos de guerra e inaugurada pelo ministro Israel Katz - que atacou Lula com imagens de IA, Gilad começou a trituras cartas das Nações Unidas no púlpito, afirmando que os 143 países que votaram em favor dos palestinos estavam contrariando o documento que fundou a ONU.
Os EUA apoiam Israel de forma menos escandalosa. “Desde o início, afirmamos que a melhor maneira de garantir a plena adesão da Palestina à ONU é fazê-lo por meio de negociações com Israel. Essa continua sendo nossa posição.”, disse o embaixador adjunto dos EUA, Robert Wood.