Os planos para a realização do funeral do Rei Charles III, do Reino Unido, estão sendo atualizados para que detalhes da cerimônia de despedida do chefe de Estado britânico fiquem bem definidos, é o que informa o portal noticioso The Daily Beast, dos EUA. A notícia surge em meio aos crescentes rumores de que o estado de saúde do monarca, de 75 anos e que se encontra em meio a um tratamento contra o câncer, vem se deteriorando.
“É claro que ele está determinado a vencer a doença e eles estão apostando nisso. Todos continuam otimistas, mas ele está realmente muito mal, mais do que estão deixando transparecer. Os planos foram revisados e estão sendo atualizados constantemente. Para eles, não é uma coisa emocional, é um trabalho levado muito a sério e é absolutamente compreensível que ninguém planeja ser pego de surpresa”, publicou o The Daily Beast atribuindo a afirmação a uma fonte interna do Palácio de Buckingham.
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O staff real de Charles anunciou em 17 de janeiro deste ano que o rei faria uma cirurgia de próstata para tratar uma hiperplasia prostática, condição em que esse órgão masculino se apresenta com o tamanho aumentado. Semanas depois, em 5 de fevereiro, o Palácio de Buckingham emitiu um comunicado informando que o monarca estava com câncer, ainda que sem explicar de que tipo e em que ponto do corpo.
De lá para cá, Charles passou quase todo o tempo longe dos holofotes e de atos oficiais, tendo que conviver com boatos de que resistia a realizar quimioterapia, fazendo uso de “tratamentos alternativos”. Recentemente Charles III reapareceu em atos oficiais, sem muitos sinais de comprometimento físico, mas envolto em versões de que sua saúde piora a passos largos.
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O The Daily Best reportou ainda que conversou com um alto oficial militar do Ministério da Defesa do Reino Unido, que pediu anonimato. A fonte contou que é natural uma atualização periódica dos protocolos fúnebres do chefe de Estado de seu país, para que ninguém seja surpreendido com a necessidade de organizar um grande esquema de maneira repentina, mas dando a entender que, de fato, a situação de Charles III fez com que tais revisões fossem apressadas diante de seu quadro de saúde.
“Você precisa de uma operação de segurança gigante, porque todas as pessoas mais importantes do planeta estarão lá. Estamos falando de todo um aparato, desde defesa antimísseis até proteção contra um ataque isolado. E como qualquer morte pode acontecer de repente, cada detalhe ser meticulosamente planejado com antecedência”, acrescentou o militar.