Será o início da Terceira Guerra Mundial? O ataque deflagrado pelo Irã contra Israel deixa o mundo em estado de alerta. Confira a reação de líderes e governo mundo afora.
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O líder iraniano, Ali Khamenei, postou um vídeo neste sábado (13) no X no qual avisa: "O malicioso regime sionista será punido".
O ministro da Defesa do Irã, Mohammad Reza Ashtiani, segundo do The New York Times, fez uma transmissão na televisão estatal que qualquer país que permita que o seu espaço aéreo seja utilizado para ataques ao Irão será um alvo.
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“Qualquer país que permita que o seu espaço aéreo ou solo seja usado para Israel atacar o Irão receberá uma resposta firme da nossa parte”, declarou Ashtiani.
O porta-voz das Forças de Defesa de Isreal (FDI, da sigla em inglês), Daniel Hagari, publicou um vídeo pelo X sobre o atual ataque do Irã:
“Juntamente com os nossos parceiros, as FDI estão operando com força total para defender o Estado de Israel – e o povo de Israel. Esta é uma missão que estamos determinados e prontos a cumprir”, disse.
Assista:
O Hezbollah, grupo militante xiita, anunciou num comunicado pouco depois da meia-noite deste domingo (horário local) que havia disparado dezenas de foguetes contra um quartel israelense nas Colinas de Golã.
Segundo o The New York Times não ficou imediatamente claro se o bombardeio estava relacionado ao ataque iraniano. A agência de notícias estatal do Líbano, NNA, relatou anteriormente intenso bombardeio israelense no sul do Líbano.
Os Houthis, do Iêmem, também comunicaram que lançaram drones em Israel em coordenação com o Irã. Segundo a Al Jazeera, a informação foi confirmada por um porta-voz da empresa de segurança Ambrey que não foi identificado.
O porta-voz acrescentou que os projéteis provavelmente estavam programados para atingir Israel simultaneamente.
“Veículos aéreos não tripulados (UAVs) teriam sido lançados pelos Houthis em direção a Israel. Os UAVs foram lançados em coordenação com o Irã. Os portos israelenses são avaliados como alvos potenciais”, acrescentou e alertou sobre 'danos colaterais' ao transporte marítimo", informou.
A Reuters relata que a defesa aérea do Egito está em alerta em meio a temores de um ataque de drone iraniano contra Israel.
O Comando Geral militar do Egito formou uma equipe para monitorar a situação e tomar as decisões necessárias em relação ao espaço aéreo do país, disseram fontes militares e de segurança egípcias à agência de notícias.
O Ministério das Relações Exteriores do Egito, informa a Al Jazeera, emitiu um comunicado no qual apela ao exercício de “máxima contenção” para poupar a região e o seu povo de novos factores de instabilidade e tensão, depois do Irão ter lançado um ataque de drones e mísseis contra Israel.
Brasil monitora a situação
No Brasil, a Revista Fórum entrou em contato com a assessoria de imprensa do Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores, por meio de aplicativo de mensagem de texto (WhatsApp) e foi informada de que a diplomacia brasileira está monitorando a situação.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, divulgou uma declaração pelo X na qual condena a ação do Irã.
"Condeno nos termos mais veementes o ataque imprudente do regime iraniano contra Israel. O Irã demonstrou mais uma vez que pretende semear o caos no seu próprio quintal. O Reino Unido continuará a defender a segurança de Israel e de todos os nossos parceiros regionais, incluindo a Jordânia e o Iraque. Juntamente com os nossos aliados, estamos a trabalhar urgentemente para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Ninguém quer ver mais derramamento de sangue", escreveu.
O presidente Argentino, Javier Milei, suspendeu nesta tarde sua viagem a Copenhague, na Dinamarca, devido ao início da guerra do Irã contra Israel. O presidente decidiu retornar neste domingo (14) a Buenos Aires, capital argentina, devido à possibilidade de sofrer um ataque terrorista na Europa como consequência de seu apoio irrestrito a Israel e à sua aliança estratégica com os Estados Unidos.
Milei também repostou informação do porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni.
"O Presidente regressa à Argentina para formar um comité de crise à luz dos últimos acontecimentos em Israel, para assumir o comando da situação e coordenar ações com os presidentes do mundo ocidental", escreveu.