O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a gerar polêmica ao declarar que o controle da Groenlândia é uma "necessidade absoluta" para a segurança nacional do país.
A declaração foi feita nesta sexta-feira (22) durante o anúncio da nomeação de Ken Howery como novo embaixador dos EUA na Dinamarca, país que administra o território groenlandês.
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"Para fins de segurança nacional e liberdade em todo o mundo, os Estados Unidos acreditam que a propriedade e o controle da Groenlândia são uma necessidade absoluta", afirmou Trump.
A fala ocorre após uma série de declarações expansionistas, incluindo a sugestão de transformar o Canadá no "51º estado" dos EUA e de retomar o controle do Canal do Panamá.
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Em resposta, o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Bourup Egede, rejeitou veementemente a ideia de venda do território às autoridades americanas.
"A Groenlândia é nossa. Não estamos à venda e nunca estaremos à venda. Não devemos perder nossa longa luta pela liberdade", afirmou Egede à Reuters nesta segunda-feira (23).
A declaração do chefe de governo groenlandês reforça a posição histórica do território, que conquistou autonomia interna da Dinamarca em 2009, embora ainda dependa economicamente do país europeu.
A ideia não é nova. Em 2019, durante seu primeiro mandato, Trump sugeriu pela primeira vez a compra da Groenlândia, na chamada disputa pelo ártico.
