SIONISMO

EUA dão desculpa inacreditável para Israel invadir a Síria após a queda de Assad

O Departamento de Defesa de Biden se pronunciou sobre a ocupação israelense

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O Departamento de Estado dos EUA justificou a invasão israelense de território sírio após a queda de Bashar al-Assad, durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (9).

Desde o fim de semana, tropas israelenses têm avançado na fronteira da Síria, ocupando áreas próximas ao território libanês - fechando o trânsito entre os países - e chegando a 18 quilômetros dos limites da cidade de Damasco, segundo as informações mais recentes.

"Primeiro, o exército sírio abandonou suas posições na área ao redor da zona tampão negociada entre Israel e Síria, o que potencialmente cria um vácuo que poderia ser preenchido por organizações terroristas que ameaçariam o estado de Israel e os civis dentro de Israel", afirmou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado.

"Todo país tem o direito de tomar medidas contra organizações terroristas, e qualquer país estaria preocupado com um possível vácuo que poderia ser preenchido por organizações terroristas em sua fronteira, especialmente em tempos voláteis, como obviamente estamos agora na Síria", continuou Miller.

"A segunda coisa importante é que Israel afirmou que essas ações são temporárias para defender suas fronteiras. Essas não são ações permanentes", completou o porta-voz.

Avanço israelense

Desde domingo, o exército israelense bombardeou o Curdistão, Homs, Latakia, Hama e Damasco, capital da Síria. As forças israelenses também avançaram sobre uma zona desmilitarizada e, neste momento, estão a 25 quilômetros da principal cidade síria.

Além disso, Israel reforçou sua posição nas Colinas de Golã, região internacionalmente reconhecida como território sírio, mas ilegalmente ocupada por Israel desde 1967.

Em coletiva nesta segunda-feira (9), Benjamin Netanyahu declarou: "As Colinas de Golã serão uma parte inseparável do Estado de Israel para sempre".

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