De LISBOA | O ataque de Israel ao Irã, como resposta à resposta iraniana de 1° de outubro, quando a nação persa vingou a morte de dois líderes aliados (do Hamas e do Hezbollah) com uma “chuva” de 180 mísseis balísticos hipersônicos sobre o território do Estado judeu, será devastador, em larga escala e em breve, contrariando o que havia sido acordado entre Telavive e Washington, informa a imprensa europeia.
A CNN Portugal se aprofunda na informação vazada após a reunião do Gabinete de Segurança de Israel e reporta que o ataque será em larga escala como uma forma de vingança pelo atentado contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que teve sua casa de veraneio atingida por um drone no fim de semana. O artefato, possivelmente disparado pelo Hezbollah, do território libanês, era de fabricação iraniana. O imóvel, num condomínio de luxe em Cesareia, no Mar Mediterrâneo, estava vazio e ninguém ficou ferido.
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O argumento utilizado por Israel para um ataque massivo é o de que o lançamento do drone contra uma residência privada de Netanyahu foi uma tentativa inequívoca de assassiná-lo. Nos últimos dias, todo o esquema do bombardeio “em larga escala” já foi definido e só não foi levado a cabo ainda porque Telavive esperava a instalação do sistema de defesa antimíssil THAAD no país, cedido pelos EUA, que já foi concluída.
No plano também há dispositivos para impedir que informações sobre o plano vazem, tendo em vista que dois documentos confidenciais da Casa Branca sobre as tratativas com Israel acabaram sendo divulgados, o que causou fúria no presidente norte-americano Joe Biden, conforme reportam a rede de televisão catari Al Jazeera e a agência Reuters.
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Entre as medidas está o silêncio até mesmo em relação aos ministros que compõem o gabinete de governo de Netanyahu, que só serão avisados momentos antes do ataque. O Estado judeu também será colocado em alerta e prontidão, assim como as forças aliadas de Israel estacionadas na região, para um eventual contra-ataque de Teerã.