A cada eleição, a ultradireita alinha e replica estratégias de candidatos alinhados ao neofascismo mundo afora.
Na eleição presidencial dos EUA, o bilionário Elon Musk, dono da rede X, anunciou que usará uma tática para "comprar" votos para o republicano Donald Trump semelhante à que foi usada no pleito municipal em São Paulo pelo ex-coach Pablo Marçal (PRTB).
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Na disputa na capital paulista, Marçal tentou usar a estrutura montada no Discord em que dava prêmios em dinheiro para os doutrinados com maior engajamento na divulgação de vídeos e publicações sobre ele.
A ideia do ex-coach foi de aumentar a capilaridade nas redes, pagando por isso, para tentar reverter em votos. A estratégia, no entanto, não foi suficiente para levá-lo ao segundo turno - ainda mais depois da divulgação de um laudo fajuto contra Guilherme Boulos (PSOL) sobre uso de drogas.
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Com uma fortuna que já chegou próxima ao trilhão de dólares, Musk pretende dar prêmios milionários aos eleitores de Trump nos EUA.
O bilionário anunciou que até a data da eleição, que acontece em 5 de novembro, vai sortear 1 milhão de dólares (mais de R$ 5 milhões) por dia entre aqueles que assinarem uma petição online em prol de Trump.
"Todos os dias, de agora até 5 de novembro, o @America PAC doará US$ 1 milhão para alguém em estados indecisos que assinaram nossa petição para apoiar a liberdade de expressão e o direito de portar armas", publicou Musk, em relação à ONG ultraconservadora criada por ele.
O sorteio tem foco nos chamados estados "pêndulos", que geralmente decidem a eleição entre a candidatura republicana e democrata: Pensilvânia, Geórgia, Nevada, Arizona, Michigan, Winconsin e Carolina do Norte.
O primeiro ganhador foi contemplado neste sábado, na cidade de Harrisburg, na Pensilvânia. Segundo a agência Reuters, um homem chamado John Dreher recebeu um cheque com a cifra milionária.