HORROR

VÍDEO – IMAGENS FORTES: Israel queima palestinos vivos com ataque a hospital em Gaza

Vídeos mostram gritos de desespero enquanto chamas provocadas por bombardeio israelense avançam contra civis em tendas no hospital Al-Aqsa

Israel ataca hospital em Gaza; palestinos são queimados vivos, denunciam locais.Créditos: Reprodução
Escrito en GLOBAL el

As Forças de Defesa de Israel (IDF) deflagram, na madrugada desta segunda-feira (14), mais um ataque contra civis em Gaza. Desta vez, os militares bombardearam o hospital Al-Aqsa, que abriga dezenas de deslocados do enclave, incluindo mulheres e crianças. Trata-se da sétima vez que Israel ataca instalações do tipo, segundo autoridades palestinas. 

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram cenas chocantes: gritos de desespero enquanto as chamas provocadas pelo bombardeio avançam contra palestinos em macas e tendas improvisadas do hospital. 

"Eu juro por Deus. Um homem, uma mulher e uma criança foram queimados vivos diante dos meus olhos. A alma deles nos deixou em diante dos meus olhos, eu juro por Deus! Em frente a todos, em frente a jornalistas, em frente a médicos. O fogo estava muito forte e não conseguimos tirá-los de lá. Eles foram queimados vivos!", diz um palestino, desesperado, em um dos vídeos que vêm sendo divulgados. 

"As cenas são as mesmas dos últimos 372 dias de genocídio: famílias palestinas queimadas vivas em tendas de refugiados", denunciou a Federação Árabe-Palestina do Brasil (Fepal). 

Assista [ATENÇÃO, IMAGENS FORTES]: 

De acordo com o governo do Hamas, ao menos 3 pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas com o ataque israelense ao hospital Al-Aqsa. 

As Forças de Defesa de Israel, por sua vez, confirmaram, em comunicado, que realizaram um "ataque direcionado contra terroristas" que operavam um centro de comando dentro do hospital. Segundo a nota, o hospital estava sendo "usado por terroristas do Hamas para planejar e executar ataques contra as IDF e o Estado de Israel". Essa afirmação tem sido repetida pelas forças israelenses sempre que há ataques contra infraestruturas civis em Gaza.

Desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, Israel já assassinou mais de 42.200 pessoas em Gaza, segundo o Ministério da Saúde palestino. 

Hezbollah realiza novo ataque contra Israel

O Hezbollah revelou neste domingo (13) que disparou um "enxame de drones de ataque" contra o campo de treinamento Golani, em Binyamina, ao sul de Haifa.

De acordo com informações da CNN, mais de 60 pessoas ficaram feridas em Israel após o ataque com drones realizado pelo Hezbollah. As Forças de Defesa de Israel (IDF) declararam neste domingo que "interceptaram um UAV (veículo aéreo não tripulado) que foi lançado do Líbano na área naval do norte". No entanto, as forças israelenses não especificaram o local exato da interceptação.

O Hezbollah afirmou que o ataque foi uma resposta aos bombardeios israelenses no Líbano, que mataram 22 pessoas e feriram 117, segundo informações do Ministério da Saúde libanês.

Segundo a CNN Brasil, o Hillel Yaffe Medical Center, no centro-norte de Israel, informou que estava tratando 36 vítimas do que classificou como um "incidente de UAV", com feridos em vários graus de gravidade.

À CNN, o Sheba Tel Hashomer Medical Center, em Ramat Gan, relatou que estava tratando três pessoas feridas em um incidente em Binyamina, duas delas em estado crítico.

Contexto

O grupo Hezbollah apoia a causa palestina e tem realizado ataques contra Israel em retaliação ao massacre de palestinos em Gaza e a bombardeios israelenses no Líbano. 

O Hezbollah, apoiado pelo Irã, possui uma longa história de confronto com Israel, fornecendo apoio militar e logístico a grupos palestinos, incluindo o Hamas, que lidera a resistência armada contra a ocupação israelense.

Com o aumento das tensões em Gaza, onde milhares de civis palestinos foram mortos e deslocados pelos bombardeios israelenses, o Hezbollah intensificou suas ações na fronteira norte de Israel, como demonstração de solidariedade aos palestinos, o que fez dele um alvo prioritário para as operações militares israelenses.