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EUA estariam fazendo experimentos proibidos pela OMS com a varíola, afirma inteligência russa

Exército dos EUA estaria violando as normais internacionais em testes com potencial arma biológica

Vírus da varíola isolado ainda existe e Exército dos EUA conduziu experimentos, afirma inteligência russaCréditos: https://sml.snl.no/virologi
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Em uma coletiva de imprensa, o chefe de Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas Russas, Igor Kirilov, afirmou que o governo dos EUA tem conduzido testes militares com o vírus da varíola, violando as diretrizes da Organização Mundial de Saúde.

“Apesar da proibição da Assembleia Mundial da Saúde, a equipe do Instituto de Pesquisa de Doenças Infecciosas do Exército dos EUA realizou experimentos aerobiológicos com duas cepas do vírus da varíola”, denunciou.

A varíola foi erradicada a nível global nos anos 1970, mas é estimado que entre 300 e 500 milhões de pessoas morreram no século passado.

Ainda de acordo Igor Kirilov, isto “demonstra claramente o desrespeito da administração dos EUA pelas normas internacionais de biossegurança”.

A maioria de nós não é vacinada para o vírus e uma potencial retomada da doença poderia pegar a população mundial de surpresa e causar uma pandemia de proporções 

“Estes experimentos podem desencadear uma emergência epidêmica global, uma vez que uma proporção significativa da população tornou-se suscetível à varíola e outros ‘ortopoxvírus’ como consequência da perda de imunidade da população”, observou o oficial russo.

A OMS decidiu em 1996, um Comitê Ad Hoc sobre Infecções por Ortopoxvírus, a Assembleia Mundial da Saúde tomou a decisão de destruir todos os stocks vivos existentes de vírus da varíola, incluindo os mantidos nos 2 repositórios, até Junho de 1999. No entanto, em 1999, no 52º Assembleia da Saúde já não havia consenso sobre a destruição imediata.

“A expansão sistêmica das atividades biológico-militares representa uma ameaça à segurança da Federação Russa e de outros Estados considerados pelos EUA como adversários estratégicos”, acrescentou.

Os EUA não respondeu a acusação das Forças Armadas da Rússia.