Duas "múmias extraterrestres" que apareceram no aeroporto de Lima, capital do Peru, em outubro do ano passado, tiveram suas origens descobertas em investigação divulgada pelo Ministério da Cultura do país, na sexta-feira (12). Sob suspeita de serem extraterrestres ou alienígenas, especialistas se manifestaram sobre o caso.
As duas estatuetas, de cerca de 60 centímetros de comprimento, apareceram no correio do aeroporto dentro de uma caixa de papelão, envolvidos em trajes tradicionais andinos para que parecessem corpos mumificados.
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Em conferência de imprensa, o arqueólogo Flávio Estrada, do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses do Peru, comentou: "A conclusão disso em termos simples: é uma fraude. Não são extraterrestres, não são uma nova espécie".
A possibilidade dos corpos mumificados terem origem ou correlação com alienígenas ou povos extraterrestres foi desmentida pelo profissional: "É uma história totalmente inventada", afirmou. As estatuetas seriam, na verdade, bonecos feitos com ossos de animais.
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O mistério foi amplamente coberto pela mídia depois de figuras semelhantes serem apresentados em uma audiência na Câmara dos Deputados mexicana, em setembro. Dois esqueletos humanoides, supostamente encontrados em Nazca, no Peru, teriam um DNA parcialmente humano e parcialmente não identificado, segundo o auto-declarado ufólogo mexicano Jaime Maussan.
Os esqueletos, de ossos humanos, tinham cabeças alongadas, mãos com três dedos e um osso do pé, e não apresentava quadril, de modo que suas pernas deixavam de ter articulação com o tronco. Uma série de mentiras foi encontrada nesta versão.
Na conferência de imprensa, os especialistas forenses apontaram que as "múmias" do México não são restos mortais de extraterrestres, embora não tenham relacionado o caso com o das estatuetas do Peru.