As eleições presidenciais na Argentina, marcadas para 22 de outubro, estão mais indefinidas do que nunca. Pesquisa de intenção de votos, divulgada nesta sexta-feira (29) pela Universidad de San Andrés (Udesa), revela, pela primeira vez, a possibilidade concreta de derrota do candidato de extrema direita, Javier Milei, em um cenário de segundo turno.
O ultradireitista aparece numericamente atrás de Patricia Bullrich, a candidata apoiada pelo ex-presidente Mauricio Macri, apesar do empate técnico.
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O panorama para primeiro turno continua totalmente indefinido. Os três principais candidatos aparecem com chances, embora o número de indecisos chame atenção: Milei tem 24,2%, Sergio Massa, atual ministro da Economia, vem logo atrás, com 20,8%, e Bullrich em terceiro, com 18,4%.
Os indecisos somam 14,7% e os que preferem não responder totalizaram 8,7%. Ou seja, a soma dos dois percentuais (23,4%) deve definir o pleito.
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Demais: Juan Schiaretti (4,2%) e Myriam Bregman (2,1%); 3,8% disseram que votarão em branco, enquanto 3% afirmaram que não vão votar.
Com esses números em mãos, a Udesa projetou o resultado do primeiro turno com base nos votos válidos: Milei: 34,7%; Massa: 29,8%; Bullrich: 26,4%; Schiaretti: 6,5%; e Bregman: 3%.
Segundo turno
A projeção de um segundo turno entre Milei e Bullrich indica que o ultradireitista teria 27% contra 29% da candidata macrista. No caso de um segundo turno entre Milei e Massa, há preferência pelo extremista: Milei: 36%; Massa: 30%. A Udesa ouviu 998 pessoas, entre 14 e 25 de setembro. A margem de erro é de 3,15 pontos percentuais.