Nesta sexta-feira (4), é comemorado o Dia Internacional da Cerveja. Não é coincidência a data ter caído numa sexta-feira. Desde sua criação, assim como o Dia das Mães e congêneres, o calendário não é fixo e, no caso, a celebração ocorre sempre na primeira sexta-feira de agosto.
Antes de tudo, um pouco de história, se é que se pode chamar assim, pois é muto recente. A data foi criada em Santa Cruz, na Califórnia, em 2007, por quatro amigos amantes da bebida alcoólica, entre eles o cervejeiro Jesse Avshalomov. E efeméride logo se espalhou rapidamente mundo afora, assim como a homenageada.
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Tem por princípio três objetivos básicos:
- Estar com amigos para saborear a cerveja
- Celebrar aqueles que fabricam e os que servem a cerveja
- Unir o mundo sob a bandeira da cerveja, celebrando as cervejas de todas as nações juntas em um único dia
Para este que vos escreve, apreciador do líquido que provavelmente ganhou por conte dele certo excesso de glicemia no sangue, a data é uma festa, um grande pretexto pra se aproveitar os vários tipos que existem por aí.
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Os que são jovens há mais tempo devem lembrar que, até outro dia, o que tínhamos nos bares e mercados do Brasil eram meia dúzia de marcas com sabor pífio e excesso de milho em sua composição. De uma hora para outra, chegaram às prateleiras as cervejas gourmets, as puro malte e por aí afora.
Em um primeiro momento, cervejas do tipo IPA, Pale Ale, Bock e Weissbier eram encontradas apenas importadas e a preço de ouro. Atualmente, várias marcas brasileiras já disponibilizam a variedade.
Conheça abaixo os principais tipos de cerveja e quais as suas diferenças
Pilsen: a cerveja leve
As cervejas do tipo Pilsen são conhecidas no mercado por serem mais leves. O nome Pilsen se refere à sua cidade de origem, que hoje é parte da República Tcheca, mas ela também apresenta variações alemãs. Ambas são claras e com aromas e sabores marcantes do malte e do lúpulo.
- Leve e descontraída;
- Clara, seca e aromática;
- De amargor médio a alto;
- Vai bem com comida de boteco
Lager: a cerveja do brasileiro
As cervejas Lager são fermentadas por um tipo de levedura que se desenvolve melhor em temperaturas mais baixas. Por isso, é comum elas serem associadas a cervejas de baixa fermentação. Esse é o tipo de cerveja mais consumido no Brasil.
- Baixa fermentação;
- Dourada e filtrada;
- Pode apresentar versões mais escuras;
- Vai bem com comida de boteco ou demais pratos típicos.
Pale Ale: A cerveja encorpada
As cervejas do tipo Pale Ale são fermentadas por leveduras que gostam de temperaturas mais elevadas, por isso são conhecidas entre os tipos de cerveja como opções de alta fermentação. Inclusive, essa é a principal diferença em relação à Lager, que é de baixa fermentação, fazendo com que as Ales sejam muito mais encorpadas, com variações entre o doce e o amargo.
- Alta fermentação e maior teor alcoólico;
- Sabores e aromas com notas de frutas e condimentos;
- Pode apresentar versões claras e escuras;
- Vai bem com comidas gordurosas, pois ajuda a "limpar" o paladar.
Bock: A cerveja escura
A Bock é a clássica cerveja de coloração escura, muito recomendada para consumo no inverno, devido ao malte marcante e às notas peculiares que se assemelham a caramelo, nozes, café e chocolate.
- O teor alcoólico é mais elevado, chegando a 8% em alguns casos.
- Marcante e de teor alcoólico elevado;
- Amargor médio;
- Predominância do malte com notas adocicadas;
- Vai bem com carnes defumadas.
Weissbier: A cerveja alemã
A Weissbier (ou Weizenbier) é a mais tradicional cerveja alemã, famosa por sua composição de, pelo menos, 50% de malte de trigo, sendo o restante composto por malte de cevada.
- Cerveja de trigo, em colorações claras;
- Colarinho branco e espuma consistente;
- Carbonatada e ácida;
- Vai bem com diversos pratos — saladas, massas ou carnes.